Índice
Introdução
Analisar as informações dos demonstrativos financeiros de uma empresa é uma das maneiras de aferir seu desempenho. E isso não é tudo. Além dos números apresentados nos principais documentos, como balanço patrimonial, demonstrativo de resultados e de origem e aplicação de recursos, outros dados são igualmente importantes para a análise financeira.
Por meio dela, que também depende de diferentes indicadores, é possível medir de forma mais precisa o desempenho do negócio. Desse modo, todo gestor que deseja conduzir um empreendimento com sucesso deve se familiarizar com esse conceito, independentemente de seus objetivos (operacionais, administrativos, estratégicos ou comerciais).
Quer saber mais sobre o assunto, além de aprender a fazer essa análise na sua organização? Então acompanhe os tópicos a seguir e entenda a importância de fazê-la corretamente!
O que é a análise financeira?
A análise financeira é o esforço dedicado à compreensão das finanças do empreendimento, ajudando a identificar fragilidades e prevenir problemas em curto, médio e longo prazo. As informações obtidas nesse processo auxiliam as tomadas de decisão relativas à correção de problemas de liquidez e fluxo de caixa.
Afinal, toda ação realizada na empresa, seja operacional, administrativa, técnica ou comercial, reflete em sua estrutura e em seu desempenho econômico e financeiro. Por isso, entender essa premissa é essencial para quem deseja conduzir os negócios com sucesso.
É a análise financeira, portanto, que permite compreender a viabilidade de um negócio com base na avaliação da sua estabilidade e capacidade de geração de lucro. Dessa forma, ela deve ser uma ação gerencial estratégica constante no empreendimento feita a partir do planejamento e do monitoramento de fatos e resultados.
Como fazer a análise financeira?

Como você viu, avaliar a saúde financeira da empresa e prever seu desempenho futuro são ações cruciais para a sobrevivência e o sucesso de um empreendimento. Para isso, é necessário seguir algumas etapas e processos bem definidos. Veja quais são!
Identifique o equilíbrio financeiro
Um dos primeiros passos é definir quais indicadores serão usados, pois é a partir deles que se tem acesso a números e dados concretos que demonstram a real situação financeira do empreendimento.
Com isso, a administração da empresa fica mais simples e segura, pois as tomadas de decisão permitem ajustar os resultados insatisfatórios. Veja quais índices usar para a análise financeira de um empreendimento!
Faturamento periódico
O faturamento periódico permite acompanhar, em tempo real, as vendas realizadas no dia a dia. Dessa forma, o gestor consegue saber o que está sendo vendido, em que quantidade e para quando os itens foram comercializados.
Custos fixos
Conhecer quais são os custos e quanto eles representam para a manutenção e a sustentabilidade do negócio é essencial. O acompanhamento dos custos fixos deve ser contínuo, assim como as iniciativas para reduzi-los.
Custos variáveis

É fundamental identificar os custos diretamente relacionados ao volume de vendas, seja oriundo da revenda, da industrialização ou da prestação de serviços da empresa. Esses são os chamados custos variáveis.
Com isso, fazer com que os custos fixos se transformem em variáveis deve ser um dos objetivos estratégicos de toda organização.
Margem de contribuição
A margem de contribuição corresponde a um índice que possibilita a realização de análises de viabilidade, ponto de equilíbrio, lucratividade e avaliação de novos projetos. Dessa forma, quanto maior esse índice, mais fortalecida a saúde financeira da organização.
Lucro operacional
O lucro operacional representa o resultado obtido após a dedução de todos os custos fixos e variáveis do período.
Preço de venda
Definir o preço de venda deve ir além de uma ação puramente técnica. É fundamental que essa decisão seja estratégica e leve em conta fatores como lucratividade, competitividade e posicionamento de mercado.
Fluxo de caixa

A avaliação do fluxo de caixa não se trata somente da elaboração dele com base nas informações operacionais, mas sim da projeção estratégica com base em negociações de compra e de venda, bem como da estrutura de custos fixos. Isso é importante para que haja equilíbrio financeiro e saldos continuamente positivos.
Análise financeira de crescimento
Uma análise financeira de crescimento se refere ao acréscimo patrimonial da organização, representado pela análise do patrimônio líquido. Entretanto, vale lembrar que aumento no espaço físico da empresa e nos volumes de estoque não representam, necessariamente, crescimento.
Ou seja, ao fazer a análise financeira de um negócio, a gestão não deve confundir o crescimento físico com o econômico, pois isso pode tornar irreal o resultado obtido na análise.
Monitore indicadores econômicos
O outro passo para fazer a análise financeira engloba os indicadores econômicos, que servem para revelar a saúde da empresa e viabilizar comparativos de desempenho entre períodos distintos. Isso é imprescindível para que os gestores possam avaliar o resultado atual em relação a outros períodos históricos.
Apresentamos, a seguir, alguns dos indicadores econômicos aos quais o gestor deve estar atento para conhecer as variáveis envolvidas em seu dimensionamento. Confira!
Índice de liquidez

Nem sempre uma empresa com boa situação financeira no longo prazo apresenta o mesmo desempenho no curto prazo, pois pode ter obrigações com vencimento próximo, por exemplo. A apuração desse dado ocorre por meio da liquidez corrente, que relaciona o ativo e o passivo circulantes. Esse indicador corresponde, então, a uma referência importante da longevidade da empresa.
Quando ele é negativo, deve ser avaliado em conjunto com outros indicadores para que seja possível determinar o caminho a ser seguido ou as medidas a serem adotadas. Como o índice de liquidez permite avaliar até quanto a companhia pode arcar com suas obrigações, é extremamente importante calcular e avaliar os indicadores de liquidez corrente e geral.
Além da liquidez corrente, outros indicadores de liquidez incluem:
- Capital circulante.
- Liquidez seca.
- Liquidez geral.
Índice de rentabilidade
O índice de rentabilidade demonstra o volume de atividade necessário para que a organização atinja um nível de rentabilidade satisfatório. Um bom exemplo é a margem operacional, que compara o resultado operacional com o volume total de vendas.
Dessa forma, se a empresa vendeu R$10 milhões e obteve um resultado operacional positivo de R$ 2 milhões, sua margem operacional é de 20%.
Índice de atividades

Já o índice de atividades ajuda a controlar o fluxo de caixa do dia a dia. Quando ele se refere ao prazo médio de recebimento, representa a quantidade média de dias que a organização tem de esperar para receber pelas vendas que fez.
Em relação ao pagamento, por outro lado, ele tem como base o número médio de dias que a organização leva para liquidar suas dívidas com fornecedores.
Índice de estrutura de capital (ou endividamento)
O objetivo desse indicador é verificar o endividamento da empresa e o impacto que as dívidas causam na saúde financeira do negócio. Ele avalia a proporção do capital da organização que está comprometida com obrigações e o quanto de capital de terceiros (fornecedores, bancos e afins) é utilizado para manter o negócio.
Além disso, esse índice mede a capacidade da companhia de pagar suas dívidas (principais e encargos) sem comprometer a rentabilidade e o fluxo de caixa. Por isso, é sempre importante estar atento ao endividamento do patrimônio, pois um índice muito elevado pode comprometer o caixa e dificultar os investimentos necessários para o crescimento.
Vantagens da análise financeira

Realizar uma análise financeira detalhada traz diversos benefícios para a gestão da empresa, entre os quais destacam-se:
- Tomada de decisões informadas: Com dados precisos, a administração pode planejar estratégias mais eficazes e evitar riscos desnecessários.
- Identificação de problemas financeiros: Permite detectar desequilíbrios, como custos excessivos ou baixa rentabilidade, antes que se tornem críticos.
- Melhoria no controle de custos e despesas: Facilita o acompanhamento e a redução de gastos, aumentando a eficiência operacional.
- Aumento da competitividade: Ao compreender melhor o mercado e a posição financeira, a empresa pode ajustar preços e investimentos para se destacar.
- Facilidade no acesso a crédito: Demonstração clara da saúde financeira aumenta a confiança de bancos e investidores.
- Planejamento do crescimento sustentável: Ajuda a definir metas realistas e acompanhar o progresso econômico da empresa.
- Melhor gestão do fluxo de caixa: Garante que a empresa mantenha saldos positivos e evite crises de liquidez.
Essas vantagens fazem da análise financeira uma ferramenta indispensável para o sucesso e longevidade do negócio.
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Ao longo deste conteúdo, você compreendeu em profundidade o conceito de análise financeira e sua importância para a continuidade dos negócios. Agora, está preparado para adotar as melhores práticas e otimizar a gestão financeira da sua empresa.
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Conclusão: Análise financeira
A análise financeira é uma prática fundamental para qualquer empresa que deseja garantir sua sustentabilidade e crescimento no mercado. Ao identificar o equilíbrio financeiro e monitorar os indicadores econômicos, os gestores obtêm uma visão clara e precisa da saúde do negócio, permitindo decisões mais estratégicas e eficazes.
Além disso, a análise contínua desses dados oferece a oportunidade de corrigir rumos, otimizar os recursos e antecipar desafios, promovendo maior segurança e estabilidade financeira.
Portanto, investir tempo e recursos na análise financeira não é apenas uma obrigação contábil, mas uma ferramenta estratégica que impulsiona o sucesso empresarial. Com a compreensão aprofundada dos indicadores e a aplicação correta dos resultados, é possível transformar informações em ações concretas, garantindo que a empresa se mantenha competitiva e preparada para as oscilações do mercado.